No dia 5 de abril a direção bolsonarista da Petrobrás, através da Gerência Geral da Refinaria Landulpho Alves (Rlam), aplicou punição disciplinar ao coordenador geral da Federação Única dos Petroleiros, Deyvid Bacelar, lhe impondo suspensão arbitrária de 29 dias, mesmo estando ele em exercício legal de seu mandato sindical.
O governo Bolsonaro, a reforma trabalhista que afetou as ações na justiça do Trabalho e a tentativa de retirar a representatividade dos sindicatos vêm aumentando o “poder de fogo” dos gerentes da Petrobrás que usam de qualquer subterfúgio para aumentar a pressão e criar um clima de medo entre os empregados.
O Sindipetro Caxias exige respeito à liberdade sindical e reafirma que os Petroleiros e Petroleiras não se intimidarão com as arbitrariedades cometidas pela gestão da Petrobrás.
Em 2020, o diretor do Sindicato, Luciano Santos, também foi punido pela empresa ao exercer seu direito como representante dos trabalhadores em publicitar a precarização dentro da REDUC e a insegurança no dia a dia do petroleiro após o incêndio ocorrido na U-1210 (Destilação atmosférica), devido ao rompimento da linha de 6 polegadas de circulação de resíduo de vácuo da torre T-103 com as bombas.
Repudiamos e denunciaremos as práticas antissindicais e perseguições da empresa às lideranças sindicais. Não nos calaremos perante tamanha ilegalidade.
Exigimos a imediata anulação da punição arbitrária aplicada a Deyvid Bacelar.
Exigimos respeito à liberdade sindical e reafirmamos que jamais deixaremos de lutar para reverter as privatizações no Sistema Petrobrás e denunciar o processo viciado, suspeito e imoral com que estão sendo conduzidas.
Que haja punição aos que transformaram a empresa num casino de especuladores como bem demonstrou as ações do ex-gerente de RH, Cláudio Costa. Que sejam punidos os entreguistas e os que usam a empresa para sangrar o povo brasileiro através dos altos preços dos combustíveis com o único objetivo de favorecer seus sócios gringos!
Nenhuma punição aos lutadores do povo!
Fora entreguistas!