Entre os dias 30 de setembro e 04 de outubro, a REDUC passará por mais uma auditoria do IBP, para certificação do SPIE, que foi cancelado no início de 2016, em função da fraude no teto dos tanques que levou a morte o Técnico de Operação Luiz Cabral.
Na época, levantamento realizado na IE constatou dezenas de notas ZR sem tratamento, inclusive com data do ano de 2011.
Culpa dos Inspetores e PHs da IE? Com certeza, não! Pois, a força de trabalho da IE fez seu dever de casa.
O que faltou foi comprometimento da “gestão”, tanto da manutenção quanto da operação, que, com seu jeitinho de: “a unidade não pode parar”, ou, “deixa pra depois”, foi levando e, como sempre, colocando a força de trabalho e os equipamentos em risco.
Enquanto não houver comprometimento da gestão da REDUC, a fábrica não merece receber a certificação da CONCER. Notas ZR não podem ficar sendo reavaliadas por determinação gerencial, desqualificando o trabalho dos profissionais da IE.
A gerência da manutenção não pode fazer alterações nos projetos originais das plantas e tubovias sem antes montar um GT e elaborar a GM. A gerência da operação não pode deixar pra parar a unidade depois, porque estamos perto de bater o recorde de produção, se tem um vazamento ou algo que ponha em risco a vida humana, os equipamentos ou o meio ambiente. Quando a “gestão” fizer seu dever de casa, sem o famoso jeitinho, o Sindipetro Caxias vai aplaudir a conquista do SPIE.
Lembrando que para ter SPIE é necessário o comprometimento da inspeção, manutenção, operação e supervisão rigorosa da Gerência Geral.