De forma unilateral, a gestão da Petrobrás vem impondo a terceirização de mais setores da base – tratamento de água e efluentes, SMS SI (Segurança Industrial) e SMS SO (Saúde Ocupacional).
Em maio deste ano foi aberta uma licitação, incluindo mais 5 refinarias além da REDUC, para terceirizar os serviços de apoio à operação no setor de tratamento de água e de detritos industriais, pelo período de dois anos.
Seriam 109 vagas transferidas para a iniciativa privada na ETA (Estação de Tratamento de Água e efluentes) e ETDI (Estação de Tratamento de Despejos Industriais) na RLAM – Bahia, REPAR – Paraná, RNEST – Pernambuco, RPBC e REPLAN – ambas em São Paulo.
Ainda em maio, o Sindipetro Caxias já havia denunciado o avanço da terceirização no laboratório da REDUC. Por ali a quantidade de técnicos químicos terceirizados vêm aumentando, o que acarreta no aumento do número de empregos precarizados dentro da refinaria.
Desde o golpe em 2016 e com a Lei das Terceirizações (Lei 13.429/2017), que permite a terceirização de atividades-fim de empresas, a direção do Sindipetro Caxias, está na luta contra a precarização e pela volta do concurso público.
A terceirização destes setores é mais uma forma de sucatear a empresa e reduzir custos enquanto coloca a vida dos trabalhadores em risco. A direção do Sindipetro Caxias é contrária a terceirização, não aos terceirizados. Este processo reduz salários, direitos, precariza a mão de obra e dificulta a organização dos trabalhadores na luta por empregos e salário digno.
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