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Trabalhadores da REDUC sofrem exposição ao benzeno e são tratados como testes ambulantes

Antes mesmo da posse dos novos integrantes da CIPA, já pudemos percebemos que os desafios a superar serão inúmeros.
Na primeira visita às áreas onde a empresa reconhece a presença de benzeno, muitos pontos de melhorias foram detectados e devem ser alvo das discussões dessa nova comissão, com o objetivo de garantir a saúde e a segurança dos trabalhadores e trabalhadoras da REDUC.

É inadmissível o fato de que em vários pontos da refinaria, o único parâmetro seguro de controle seja o resultado dos exames semestrais dos petroleiros. Isso fica claro a qualquer visitante mais atento, que tenha o mínimo de conhecimento sobre exposição a agentes químicos no ambiente de trabalho.

A política de SMS da REDUC é ultrapassada e covarde, tratando o trabalhador como um indicador vivo para evidenciar a eficácia de barreiras de proteção.
Isso foi notado em momentos nos quais se identificava a ausência ou ineficácia de medidas protetivas em determinada área, seguidos de falas do tipo “…mas se os resultados dos exames do trabalhador estão ok, é sinal de que não há contaminação”.

O que virou o trabalhador? Um teste ambulante?
Percebe-se que a tentativa de implementação de EPI vem antes mesmo de se buscar um EPC – o que contraria a lógica das NRs e deixa o trabalhador sem a proteção adequada, a exemplo de equipamentos existentes no laboratório da REDUC e tanques da área final.
O SAO também é um dos pontos de grande preocupação devido à ausência de métodos seguros de amostragem de produtos.
Os desafios são muitos, mas contamos com uma CIPA qualificada e disposta a superá-los.


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