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Última reunião dos aposentados e pensionistas de 2021

A última reunião mensal de aposentados e pensionistas aconteceu no dia 07/12 e contou com a participação da assessoria jurídica do Sindicato, com as advogadas Roberta Dumani e Danielle Motta, além do assessor previdenciário da FUP, Luiz Felipe Fonseca, que trouxe uma análise de conjuntura em relação a situação da Petros.

De acordo com Luiz Felipe, o momento é difícil para quem tem títulos públicos estocados, como é o caso dos fundos de pensão. Como o país vive um momento de desemprego, o governo diminui a sua arrecadação, consumindo taxa de juros e vendendo os títulos públicos que apresentam boas taxas em curto prazo para fazer dinheiro rápido, o que não é o caso da Petros.
Os fundos de pensão como a Petros, que tem títulos públicos antigos com prazos longos e taxas menores em suas carteiras, apresentaram queda na rentabilidade. Pois o mercado precifica muito mal esses títulos, preferindo comprar direto na fonte o título público. O que gerou um impacto significativo no patrimônio em 2021.

O plano de equacionamento é elaborado no ano seguinte ao exercício em que se apurou o resultado. Se em 2021 houver défict acima do limite técnico apurado, durante o ano de 2022 será elaborado o plano de equacionamento que entrará em vigência no plano de custeio do ano seguinte, 2023. Porém a legislação permite que se em 2022 houver alguma recuperação, com rentabilidades boas que reduzam esses déficits, o plano de equacionamento pode ser extinto. Para Felipe, a situação ainda é muito difícil, porém pode haver uma solução caso a rentabilidade do plano Petros aumente no próximo ano.

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