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Unidade & Esperança – Tese da Resistência Petroleira Duque de Caxias para o CONDUC – 2022

Eleger Lula para derrotar Bolsonaro e disputar a sociedade!

O ano de 2022 guarda enormes desafios para a categoria petroleira. Bolsonaro ameaça privatizar a Petrobrás ainda este ano. Um novo mandato de Bolsonaro significa o fim da Petrobrás e do Brasil. As eleições presidenciais que se avizinham tendem a se tornar um dos maiores conflitos eleitorais desde a retomada da democracia. O governo Bolsonaro, vem continuamente demonstrando seu caráter golpista, e já demonstrou que apesar do seu enfraquecimento, não entregará facilmente o poder mesmo que venha a ser derrotado. 

Para a Petrobrás, uma vitória da candidatura Bolsonaro significará o fim da Petrobras estatal, assim como o avanço em diversos ataques à vida da população trabalhadora, com a possibilidade de um crescimento da violência direta contra os sindicatos e os trabalhadores. Já vimos, mesmo antes da eleição que Bolsonaro tem muita convicção em privatizar toda a Petrobrás. Não adianta se fingir de morto, que a nossa vez vai chegar se não nos mobilizarmos.

Por outro lado, na dianteira das pesquisas eleitorais, Lula vem expressando o anseio popular pelo fim do governo Bolsonaro. A candidatura Lula traz de volta a esperança ao povo brasileir: conter a inflação e os preços dos combustíveis, parar as privatizações, a retirada de direitos e o desmatamento e, principalmente, gerar empregos.

Apesar de entendermos que as alianças que o PT vem fazendo com partidos e figuras da direita, como Alckmin, não ajudam no enfrentamento ao bolsonarismo, achamos que cada petroleiro tem que se alistar no exército que vai derrotar Bolsonaro em outubro. Nada é mais importante que isso neste momento. Por isso achamos que nosso sindicato e nossa categoria precisa se posicionar e colocar todas as suas forças nesta batalha, apresentando um programa em defesa da Petrobrás que revogue as privatizações e acabe com o PPI para o governo Lula.

Unidade no ACT 2022 para impedir novos retrocessos

Em todo o país, o desejo dos petroleiros é por uma mobilização unificada. O resultado das eleições do Sindipetro Caxias deixaram explícito o que a base quer. A carta da categoria petroleira de Duque de Caxias em defesa da União Nacional Petroleira, aprovada nas assembleias para o X PlenaFUP e para o XIII Congresso da FNP é a voz da ampla maioria da base petroleira de norte a sul do país. E ela repercutiu e influenciou as federações que voltaram a trilhar o caminho da unidade. Entretanto, cada passo precisa ser dado sob o olhar atento da categoria. As direções têm uma responsabilidade enorme e nada justifica um passo atrás nesse momento. Precisamos de união com mesa única de negociação para enfrentar a ameaça privatista e o ACT 2022.

Nossa categoria é capaz de sacudir o Brasil, e já provou isso diversas vezes. A mera menção da unidade anima os trabalhadores e amedronta a empresa. Não há mais tempo pra enrolação: a FUP e a FNP precisam de unidade já para defender a Petrobrás e nossos direitos!

Porque o Sindipetro Caxias precisa se posicionar nas eleições?

Nesta eleição está em jogo a manutenção da democracia liberal contra um modelo autoritário, e a derrota de um projeto fascista e genocida. Eleger Lula no 1º turno faz diferença para combater a tentativa de golpe que Bolsonaro vai tentar dar, por isso cada força a mais faz diferença. Por isso é fundamental que nossa entidade se posicione, assim como a FUP já aprovou em sua 10ª PlenaFUP pela eleição de Lula no 1º turno, engajando os petroleiros na campanha para fora da categoria.

Os sindicatos são instituições dos trabalhadores e, não só podem, como devem se posicionar em momentos críticos do país. Os sindicatos patronais fazem lobby no parlamento, elegem seus representantes e estão sempre atuando politicamente pelos seus interesses. E são eles mesmos, os representantes da direita e do grande empresariado, que divulgam esse tipo de ideia reacionária, de que sindicato de trabalhador não pode se envolver em política.

A estrutura sindical brasileira surgiu em meio ao sindicalismo estatal de Getúlio Vargas que forçava os sindicatos a somente se preocuparem com suas pautas corporativas. Nós entendemos que o sindicato tem além da função corporativa, uma função de representação de classe. Por isso, assim como fizemos em diversas eleições quando apoiamos Lula e outras candidaturas de trabalhadores, é hora de derrotar o fascismo nas urnas!

Um programa dos petroleiros para Lula governar

Por isso, a categoria petroleira de Duque de Caxias deve apresentar um programa em defesa da Petrobrás nesta eleição:

  • Fim da privatização do Sistema Petrobrás e do Plano de Desinvestimento.
  • Reestatização dos ativos privatizados e recuperação do Sistema Petrobrás como uma empresa integrada de energia.
  • Fim do PPI (preço de paridade de importação) e diminuição geral dos preços dos combustíveis e gás de cozinha. Contra a aprovação do PL 1472/2021 (Senador Jean Paul Prattes/PT) e pela revogação da lei 14134 (lei do gás).
  • Criar imposto de exportação do petróleo cru, para privilegiar a produção nacional de derivados e criação de fundo para investimento em energia renovável.
  • Pela recuperação da capacidade de produção das refinarias da Petrobrás e garantia do efetivo mínimo.
  • Fim da privatização do Sistema Petrobrás e do Plano de Desinvestimento.
  • Reestatização dos ativos privatizados e recuperação do Sistema Petrobrás como uma empresa integrada de energia.
  • Fim do PPI (preço de paridade de importação) e diminuição geral dos preços dos combustíveis e gás de cozinha. Contra a aprovação do PL 1472/2021 (Senador Jean Paul Prattes/PT) e pela revogação da lei 14134 (lei do gás).
  • Criar imposto de exportação do petróleo cru, para privilegiar a produção nacional de derivados e criação de fundo para investimento em energia renovável.
  • Pela recuperação da capacidade de produção das refinarias da Petrobrás e garantia do efetivo mínimo.
  • Fim da privatização do Sistema Petrobrás e do Plano de Desinvestimento.
  • Reestatização dos ativos privatizados e recuperação do Sistema Petrobrás como uma empresa integrada de energia.
  • Fim do PPI (preço de paridade de importação) e diminuição geral dos preços dos combustíveis e gás de cozinha. Contra a aprovação do PL 1472/2021 (Senador Jean Paul Prattes/PT) e pela revogação da lei 14134 (lei do gás).
  • Criar imposto de exportação do petróleo cru, para privilegiar a produção nacional de derivados e criação de fundo para investimento em energia renovável.
  • Pela recuperação da capacidade de produção das refinarias da Petrobrás e garantia do efetivo mínimo.
  • Fim da privatização do Sistema Petrobrás e do Plano de Desinvestimento.
  • Reestatização dos ativos privatizados e recuperação do Sistema Petrobrás como uma empresa integrada de energia.
  • Fim do PPI (preço de paridade de importação) e diminuição geral dos preços dos combustíveis e gás de cozinha. Contra a aprovação do PL 1472/2021 (Senador Jean Paul Prattes/PT) e pela revogação da lei 14134 (lei do gás).
  • Criar imposto de exportação do petróleo cru, para privilegiar a produção nacional de derivados e criação de fundo para investimento em energia renovável.
  • Pela recuperação da capacidade de produção das refinarias da Petrobrás e garantia do efetivo mínimo.

Por um ACT 2022 que dialogue com a sociedade

Política privatista da Petrobrás gera fome, desemprego e inflação

A política de preços da Petrobras ganhou extrema visibilidade nos últimos anos diante do aumento recorde dos preços dos combustíveis. O Observatório Social do Petróleo, iniciativa dos sindicatos petroleiros filiados à FNP, assim como o INEEP, ligado ao DIEESE e à FUP, cumprem um papel fundamental na denúncia dos aumentos dos preços com dados inéditos e comunicação ousada, sempre relacionando o PPI com a política privatista do governo Bolsonaro para a Petrobrás. Parte desta vitória foi trazer o debate do PPI à tona na sociedade. Hoje as posições dos petroleiros são publicadas semanalmente na grande imprensa e boa parte da população se apropriou e está na luta contra a política de preços de Bolsonaro. 

A categoria petroleira tem, portanto, uma enorme responsabilidade e oportunidade durante a disputa do ACT 2022. Precisamos defender a nossa empresa contra a ameaça privatista de Bolsonaro. Eles estão tentando usar os preços exorbitantes dos combustíveis para argumentar pela privatização. Nós precisamos organizar a resistência já para impedir a privatização da companhia e para isso, precisamos dialogar com a sociedade.

Entendemos, portanto, que nosso sindicato, assim como as federações aprovaram, deve  buscar interlocução com os candidatos da esquerda, em especial com os candidatos petroleiros, e com a grande mídia durante a campanha, dialogando com a população trabalhadora. Angariando apoio para as nossas pautas e usando a visibilidade do ACT para colocar a categoria em movimento por essa pauta também, não somente porque ela está na mesa com o RH, mas sim porque estamos colocando o debate da soberania energética na sociedade. 

Assinam esta tese:
  • Alexandre Tito
  • Carlos Holanda
  • Daniel Tomazine
  • Danilo Nobrega
  • Eutácio Barros
  • Felipe Gonçalves
  • Gilberto Borges
  • Gustavo Maurilo
  • Leonardo Brito
  • Luís Alberto
  • Maíra Auller
  • Marcello Bernardo
  • Michelle Capone
  • Narciso Barreto
  • Rafael Souza
  • Thalles Leopoldo
  • Yves Medeiros

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