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Vigília contra descontos do equacionamento é suspensa no Edisen

Comissão quatripartite para debater os problema do plano se reunirá com presença da SEST/PREVIC, Petros, Petrobrás e Entidades representativas dos trabalhadores

Desde o dia 20 de junho delegações de aposentados(as) e trabalhadores(as) da ativa de diversos estados e bases sindicais da categoria petroleira estiveram acampadas no Edifício Senado (Edisen) na luta por uma solução definitiva para os equacionamentos.

Entidades e Sindicatos exigem que a Petrobrás pague suas dívidas e ponha fim aos descontos que têm castigado participantes e assistidos(as) dos planos PPSP. A organização do acampamento teve o objetivo de mostrar para direção da empresa e para sociedade toda maldade que está sendo feita com aqueles e aquelas que construíram a capacidade técnica, o conhecimento e a riqueza de uma das maiores produtoras de energia do mundo.

A Petrobrás paga dividendos bilionários para acionistas, mas deixa aposentados(as) e pensionistas em situação difícil quando mais precisariam desse apoio.

Esse acampamento foi fruto da luta unitária da categoria e reúne ambas as federações FUP e FNP, todos os Sindicatos petroleiros, os marítimos e as associações de aposentados(as), FENASPE e AMBEP.

Nesta terça-feira, dia 2 de julho, o Sindipetro Caxias organizou uma ida para a vigília com aposentados, aposentadas e pensionistas após a reunião mensal. O Sindipetro Caxias fez grandes esforços para apoiar a mobilização da categoria e ampla convocação da base.

Nesse mesmo dia (02/07), após reunião com representantes do Fórum das Entidades em Defesa dos Participantes e Assistidos da Petros, a companhia confirmou a formação de uma comissão para debater os problemas e eventual aporte financeiro no fundo de pensão da categoria petroleira. A comissão será formada por membros da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST) e da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) – ambos órgãos do governo federal que confirmaram a participação –, além da Petros, Petrobrás e das entidades que compõem o Fórum.

Após avaliação das entidades que compõem o fórum, o acampamento foi concluído e a luta seguirá nas bases, na Comissão e em Brasília para pressionar a empresa e o governo por uma solução definitiva para os equacionamentos.

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