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novembro 17, 2020
Sindicato cobra os direitos dos trabalhadores transferidos
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11/11: Ato nacional contra as punições no sistema Petrobrás

A direção do Sindipetro Caxias esteve na REDUC na manhã do dia 11 conversando com os trabalhadores sobre as punições de caráter político que têm ocorrido com os dirigentes sindicais das bases da Federação Única dos Petroleiros.

O ato convocado pela FUP, teve como objetivo publicitar as práticas antissindicais que estão em andamento pela atual gestão bolsonarista da empresa. Para Deyvid Bacelar, coordenador geral da Federação, além de ser avessa ao diálogo, a gerência da Petrobrás tem se pautado por ações antissindicais e perseguições políticas aos trabalhadores.

Em menos de 20 dias, só em Minas Gerais, a empresa puniu quatro trabalhadores da Refinaria Gabriel Passos. Todos são diretores sindicais, sendo que dois foram punidos por sua atuação como cipistas. Além de ilegais, as punições têm caráter político, com objetivo claro de desmobilizar a categoria nas lutas contra as privatizações.

Além disso, a empresa demitiu petroleiros que participaram da greve de fevereiro, num flagrante desrespeito ao acordo mediado pelo TST.

Outras punições arbitrárias de caráter estritamente político foram as do diretor do Sindipetro-CE/PI, demitido em maio deste ano e a do dirigente desse sindicato, Luciano Santos, ao se recusar em assinar um termo de confidencialidade com validade de 20 anos, que dizia respeito ao acidente ocorrido na REDUC em junho deste ano. A assessoria jurídica Sindipetro Caxias ingressou com ação judicial requerendo a liberação dos documentos que resultaram na punição do diretor Luciano e a reversão dessa injusta punição.

Assista ao vídeo informativo dessa campanha aqui: