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A culpa é do vento

Warning sign in toxic green smoke or fog clouds. Vector realistic yellow triangle danger symbol with skull and crossbones and poison vapour spreading on ground isolated on transparent background

No dia 06 de fevereiro, ocorreu um evento com alto potencial de risco à saúde dos trabalhadores da REDUC.
Em uma intervenção de manutenção ocorrida em um dos flares, uma nuvem de gás tomou conta da CCL da U-1620/30/40 surpreendendo os trabalhadores que estavam ali.

Assim que perceberam que estavam sujeitos a um gás nocivo, imediatamente fizeram contato com o SMS. Houve demora no tratamento da situação e a CCL não foi evacuada, sendo mantidos os trabalhadores no mesmo local, sujeitos ao tal gás.
Ocorre que o número de conjuntos autônomos naquela CCL era insuficiente para atender a todos os trabalhadores, e mesmo assim, não houve retirada de ninguém do local.

Descobriu-se que o evento decorreu de uma falha no planejamento da manutenção do flare, que deveria prever o abandono imediato de casas de controle próximas. Contudo, a gerência da REDUC insiste em culpar o vento, que, segundo eles não combinou antes que ia mudar a sua direção e levar o gás até a CCL da U-1620/30/40.
Há tempos que o sindicato vem denunciando a falta de birutas nas áreas operacionais, que certamente poderiam dar condições aos responsáveis pela manutenção de antever a alteração do sentido do vento.
A direção do Sindipetro Caxias está apurando as ocorrências para fazer as denúncias cabíveis aos órgãos reguladores.