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Acidentes nas Paradas e mudança do PHT

Na reunião da CIPA realizada no dia 19/06, os cipistas eleitos registraram a situação dos aumentos de acidentes nas Paradas de Manutenção e a exigência de condições de trabalho seguras. Confira no texto registrado abaixo a argumentação apresentada:

“A REDUC tem somado sucessivos Acidentes de Trabalho e ocorrências em Paradas de Manutenção apenas neste ano de 2022, incluindo um acidente fatal. Tal condição coloca grande preocupação nos trabalhadores envolvidos nestas atividades.
Não obstante, a empresa decidiu unilateralmente alterar os horários e o regime de trabalho de técnicos de operação na Parada de Manutenção das unidades de Lubrificantes que se inicia já com três acidentes de trabalho, descumprindo o item 5.16 “e” da NR-5.
Esta medida ocasiona a realização de maior número de horas-extras, diminuição no número de folgas, aumento da carga horária, elevando o estresse devido à supressão das folgas, alterando rotinas, impondo maior carga mental e infligindo perdas a estes profissionais.
A CIPA alerta que tais condições colocam em risco a integridade física e mental destes profissionais, o que incorre em condição insegura para a realização das paradas, fato já observável no aumento das ocorrências. As dificuldades de efetivo apresentadas pela companhia estão causando consequências danosas física, econômica e mentalmente para os trabalhadores, assim como o descumprimento do item 17.4 da NR-17.
Assim, a CIPA recomenda que a empresa reconsidere as modificações das jornadas impostas sem negociação coletiva e que as paradas de manutenção sejam replanejadas, de modo a garantir a segurança de todos os profissionais envolvidos, com medidas como requalificação de terceirizados, realização de simulados, treinamentos específicos em condições críticas e, principalmente, readequação do efetivo das equipes de manutenção, segurança e inspeção, com solicitação de cessão de empregados de outras unidades, se necessário, de modo a suprir lacunas já apontadas, inclusive, em análises de outras ocorrências. Por fim, que a CIPA seja membro do CPS da parada, garantido um mínimo de participação nas decisões.”