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AMS em risco

Não participe da eleição de cartas marcadas da APS

Desde o ano passado, a FUP e seus sindicatos vêm travando uma batalha judicial contra a criação da Associação Petrobrás Saúde (APS), que a Petrobrás tenta legitimar através da eleição para os Conselhos Deliberativo e Fiscal, que nada mais é do que um jogo de cartas marcadas.

As representações dos trabalhadores do Sistema Petrobrás – FUP, FNP e SINDMAR – ingressaram com Ação Civil Pública, cobrando a suspensão imediata do processo eleitoral. As entidades, que juntas representam um universo de aproximadamente 280 mil beneficiários da AMS, entre titulares e dependentes, questionam a legitimidade desta eleição, que foi imposta sem transparência e de forma flagrantemente ilícita, contrariando o próprio estatuto da APS, que também é repleto de irregularidades.

Na tentativa de legitimar esse processo, a gestão da Petrobrás está convocando os beneficiários da AMS – titulares, ativos, pensionistas e aposentados – a votar. A orientação expressa da FUP e dos sindicatos é que a categoria NÃO participe.
A Ação Civil Pública ingressada pelas entidades coloca sob suspeita o regulamento e a comissão eleitorais, denunciam a manipulação e alteração do calendário eleitoral, entre outras irregularidades, como a “usurpação de competência da Assembleia Geral para disciplinar a realização das eleições, reduzida à mera apuração dos votos” e “ilícitas restrições de natureza regulamentar ou infraestatutária — com prejuízos à efetiva disputa eleitoral, em contrapartida à potencial eleição de dirigentes ilegitimamente eleitos”.
Para a FUP e demais proponentes da ação, a eleição é um jogo de cartas marcadas, que tem por objetivo legitimar a APS. Por isso, não participe desta eleição.

Fonte: FUP