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As mentiras que a Petrobrás conta

Máscara PFF2 para todos os trabalhadores, distanciamento social, álcool em todos os espaços da empresa, nenhum petroleiro contaminado ou morto. É assim que a gerência da Petrobrás enxerga a REDUC com seu óculos cor-de-rosa. Quando na verdade, o que os trabalhadores recebem são máscaras de pano simples que mal cabem no rosto de uma criança, aglomerações em diversas áreas e ocultação de dados.
Em resposta ao pedido de tutela de urgência elaborado pelo Sindicato em março, tendo em vista os números crescentes de casos de coronavírus e a Parada de manutenção da U-1210, a Petrobrás juntou ao processo do TRT um documento relatando o incrível país das maravilhas, onde Alice dorme o sono dos justos e sonha com o mundo ideal.
No documento, a Petrobrás enfatiza que irá realizar testes tipo RT-PCR em seus “colaboradores” e que segue os protocolos de segurança estipulados pela OMS – Organização Mundial da Saúde, além de fornecer máscaras e álcool em gel aos trabalhadores. Diz que “A saúde e segurança das pessoas sempre foi e sempre será prioridade da Petrobrás”, – mas infelizmente não é a realidade para quem está sem os óculos.
A Petrobrás mente, e oculta dados. Uma das razões da Federação Única dos Petroleiros ter encerrado sua participação nas reuniões de EOR, que somente rodava em círculos sem a empresa fornecer informações concretas aos sindicatos representantes dos trabalhadores.
A direção do Sindipetro Caxias gostaria muito que tudo que está escrito no documento anexado ao processo fosse verdade. Pois desta maneira, os petroleiros e petroleiras estariam em segurança, e suas famílias estariam tranquilas, sem risco de contaminação pelo vírus. Não iremos parar de cobrar por mais segurança no ambiente de trabalho.
Nenhum petroleiro a menos. Eduarde, presente!