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Centrais sindicais convocam lockdown nacional para 24 de março

Entidades pedem que trabalhadores cruzem os braços por 24 horas como protesto por vacina e pela derrubada de Jair Bolsonaro

O Fórum das Centrais Sindicais, que reúne seis entidades trabalhistas, convocou para 24 de março um lockdown nacional da classe trabalhadora, em que pedirá a derrubada do presidente Jair Bolsonaro, o endurecimento de medidas sanitárias, a aceleração da vacinação e a retomada do auxílio emergencial de 600 reais.

A ideia é que categorias profissionais cruzem os braços por um dia como protesto. A data levará o nome de Dia Nacional de Luta, segundo publicação da Central Única dos Trabalhadores nesta quinta-feira 18. As entidades ainda devem lançar um manifesto.

Há uma articulação para que os governadores colaborem nesta data e também promovam políticas de isolamento mais rigorosas, segundo informou o presidente da Força Sindical, Miguel Torres. Entre as propostas, está o adiantamento de feriados, para possibilitar que os trabalhadores fiquem em casa.

As centrais também pedem aos governadores que aprovem orçamentos para a Saúde, fundem um Comitê Científico de Crise e promovam uma mesa de diálogo com o setor produtivo para criar acordos de medidas complementares.

“Não tem jeito: morrendo mais de duas mil pessoas por dia, para enfrentar isso é vacina, lockdown e auxílio emergencial”, diz o sindicalista. “O mundo está fazendo isso, mas não estamos aprendendo com essas experiências.”

Em agenda em Brasília, Torres disse que deve procurar novamente autoridades políticas para reafirmar a reivindicação pelo auxílio emergencial de 600 reais, mas não informou se há alguma reunião específica prevista.

Antes das eleições no Congresso, em janeiro, as entidades sindicais se encontraram com o atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), até então candidato, para tratar de prioridades, como o benefício de 600 reais. No entanto, pelo novo desenho do auxílio, o governo deve pagar valores entre 150 e 375 reais, em quatro parcelas.

Por Victor Ohana

Fonte: CartaCapital