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FUP repudia ações antissindicais da Petrobrás contra os trabalhadores

O novo gerente da Refinaria Gabriel Passos, Regap, mal chegou e já puniu quatro diretores sindicais em 19 dias. A mais recente ocorreu nesta segunda-feira, dia 26, contra o diretor do Sindipetro/MG Cristiano Almeida.
Cristiano é técnico de laboratório da Regap e recebeu suspensão de 20 dias, imposta arbitrariamente pela gestão da Petrobrás. Dos punidos, dois são cipistas e foram suspensos sob alegações infundadas, por conta de suas atuações na CIPA. Os outros dois receberam punições por conta da greve de fevereiro, ou seja, oito meses após terem participado do movimento.
Com argumentações subjetivas, rasas e sem fundamento, as denúncias vindas da gerência geral foram seguidas de processos inquisitórios instaurados pela empresa. Os empregados não puderam gravar, nem ter cópia do relato ou das respostas e muito menos puderam levar testemunhas ou garantir a presença do sindicato.
Da mesma forma ocorreu com o diretor do Sindipetro Caxias, Luciano Santos. Que recebeu punição por exercer seu dever como representante sindical de fiscalizar e reivindicar maior segurança para os trabalhadores da REDUC.
Está claro para todos que a gerência bolsonarista da Petrobrás está tentando intimidar os petroleiros e petroleiras, na tentativa de quebrar a resistência à privatização. A FUP e o Sindipetro Caxias reafirmam que os ataques individuais não derrubam resistências quando são construídas coletivamente.
A FUP já está se mobilizando para denunciar mais esse grave ataque contra as organizações sindicais, tanto no Ministério Público do Trabalho, quanto nos órgãos internacionais, como a OIT.