Gestão do Coque opera Unidade de forma insegura

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Gestão do Coque opera Unidade de forma insegura

Há dias que a Unidade 4100, da OPC/CQ, opera com o Reator do Coque com a switch (MV-101A) quebrada. A manobra da switch é uma das mais críticas do reator, já que os trabalhadores e trabalhadoras precisam fazer uma manobra com uma energia 500°C. Além disso, essa manobra precisa ser feita em um intervalo pequeno e quando o atuador do motor está quebrado, a válvula precisa ser operada manualmente. A manobra, feita por 6 pessoas, demora aproximadamente 1 hora para ser finalizada e girar totalmente. Uma operação altamente insegura.

TODOS OS DIAS A MANOBRA É REALIZADA
Diante do risco grave e iminente os cipistas eleitos e a direção do Sindipetro Caxias solicitaram que a empresa parasse o conjunto “A” do Reator do Coque. Desde semana passada, mesmo com essa situação alarmante e perigosa, a gestão da empresa forçou a continuidade da operação.

Em um dia a manobra foi executada com cerca de 10 operadores. Mas na maior parte dos dias foi feita com menos que isso. E, mesmo com mais pessoas, A UNIDADE NÃO OPEROU DE FORMA SEGURA. Para piorar, a gestão mobilizou a força de trabalho de outras áreas do setor, prejudicando o número mínimo do setor que já é baixo, fruto do estudo do O&M.

Está claro que o estudo do O&M é uma farsa que não garante segurança para a categoria na operação e que o número mínimo de efetivo no Coque deveria ser maior. E, no caso da manobra da switch, a unidade deveria ser parada.

O conjunto “A” da U-4100 foi parado ontem (04/03). A categoria precisa se organizar para impedir que novas condições inseguras sejam impostas pela gerência. Está na hora do número mínimo do O&M ser revisto. Chega de efetivo reduzido, fim do O&M, já!

SINDIPETRO CAXIAS | 05/03/2024