História das Comunidades Quilombolas no Brasil. Sindipetro Caxias promove palestra na Campanha ‘21 Dias Contra o Racismo’

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História das Comunidades Quilombolas no Brasil. Sindipetro Caxias promove palestra na Campanha ‘21 Dias Contra o Racismo’

A Campanha 21 Dias de Ativismo Contra o Racismo está no ar com diversas atividades antirracistas durante todo mês de março. Neste sábado, dia 16 de março, o Sindipetro Caxias fará parte da mobilização com a palestra História da Comunidades Quilombolas no Brasil. O evento vai acontecer das 9h até 13h, no auditório do Sindicato. Com transmissão ao vivo. A roda de conversa é aberta para toda comunidade, petroleiras(os), familiares, amigas(os) e ativistas.

O evento contará com um espaço de recreação para crianças até 12 anos, com atividades ligadas ao tema. Para cadastrar sua criança, basta clicar aqui e preencher o formulário. O objetivo da inscrição antecipada é organizar a atividade. Caso você não consiga fazer a inscrição, não tem problema, não deixe de levar o seu pequeno!

Ao final do debate os(as) participantes realizarão a lavagem da Estátua de Zumbi, no calçadão de Caxias, próxima ao Sindicato.

A palestra História da Comunidades Quilombolas no Brasil debaterá as várias formas de resistência do povo negro e junto à celebração do Dia Internacional de Luta da Mulher no dia 8 de março coloca o Sindicato focado em abrir diálogos sobre o combate das opressões de gênero e raça. Não esquecendo jamais do assassinato de MarielleFranco que completará 6 anos sem resposta no dia 14/03 e de Cláudia Ferreira, que completará 10 anos em 16/03, no dia da nossa atividade.

As opressões são estimuladas e utilizadas pelo capitalismo para dividir a classe trabalhadora e dificultar as nossas lutas. Para superexplorar setores da nossa classe e, consequentemente aumentar a exploração dos trabalhadores de conjunto. Por isso, o combate às opressões é uma tarefa fundamental da nossa classe como um todo, e deve ser abraçada por sua das organizações.

Relembrando o assassinato de Cláudia Ferreira 

Cláudia da Silva Ferreira, 38 anos, moradora do Morro da Congonha em Madureira, acordava todos os dias às 4h30 da manhã para ir trabalhar como auxiliar de serviços gerais no Hospital Marcílio Dias. Com o baixo salário que recebia, sustentava quatro filhos e quatro sobrinhos junto com seu marido, que trabalhava como vigia no famoso Mercadão de Madureira.

No dia 16 de março, um domingo, Cláudia saiu de casa com R$ 6 para comprar pão e foi alvejada a tiros pela PM. Colocada na traseira da viatura pelos policiais. A auxiliar de serviços gerais foi arrastada por 250 metros após cair do porta-malas produzindo uma imagem correu o mundo, chocou os trabalhadores e expôs mais uma vez a política racista e assassina de segurança pública no Rio de Janeiro.

Até hoje os assassinatos de Marielle e Cláudia seguem impunes e os policiais exercendo suas atividades dentro da corporação policial. Chega dessa política de extermínio  da população negra  e  pobre!

Justiça  para Marielle!

Justiça  por  Cláudia  Ferreira!

Chega de impunidade!

A Campanha 21 Dias de Ativismo Contra o Racismo é uma frente de ativistas do movimento negro pautada pela luta antirracista. Durante o mês de março a campanha realizará debates, oficinas culturais, atos de rua e mais. O calendário de luta vai até 21 de março com um ato de rua para marcar o encerramento da empreitada.

Em 2023, o Sindipetro Caxias esteve presente na mobilização com a palestra Quilombo Caxias: conflitos e perspectivas para a classe trabalhadora e a cidade. A Roda de Conversa sobre Opressão de gênero e raça na sede do Sindicato.

CONHEÇA OS PALESTRANTES:

– Aline Caldeiras Lopes:

Advogada na área de direitos humanos, professora da Escola de Serviço Social da UFRJ. É professora da Escola de Serviço Social e integra o Coletivo de Docentes Negrxsda UFRJ.

– Nielson Rosa Bezerra:

Pós-Doutorado em Diáspora Africana (Banting Fellowship- York University); Doutor em História (UFF); Mestre em História (Universidade Severino Sombra – USS); Licenciado em História (FEUDUC). Atualmente é Professor Associado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ; Coordenador do Programa de Pós-graduação em Educação, Cultura e Comunicação nas Periferias (PPGECC/FEBF-UERJ);

– Julio Condaque

Historiador, pesquisador, professor, militante e autor da obra acerca da história dos quilombolas e dos movimentos negros populares. Nascido na cidade Duque de Caxias. Fez graduação na UERJ e a Pós. Graduação em Educação na UNIRIO (stricto sensu) na linha de pesquisa História das Instituições Escolares. Recebeu Prêmio da Fundação Ford e o MEC pelo livro didático sobre a História da Pedra do SAL em parceria com a E.M. Anita Garibaldi. Editou o livro Arte do saber cuidar africano e indígenas nos fins do século XIX. Fez monografia em livros didáticos na História da Pedra do Sal, em 2012. É dirigente sindical de base SEPE e do Movimento Nacional Quilombo Raça e Classe e a Central Sindical Conlutas.

PALESTRA E RODA DE CONVERSA HISTÓRIA DA COMUNIDADES QUILOMBOLAS NO BRASIL:

DIA 16/03

HORA: 9H ATÉ 13H

LOCAL: AUDITÓRIO SINDIPETRO CAXIAS E AO VIVO – Rua José de Alvarenga, Nº 553 – Centro, Duque de Caxias

Use as hashtags nas redes sociais e apoie essa luta:

#21DiasDeAtivismoContraORacismo#21DiasDeAtivismoContraORacismo  

#21Dias#Antirracismo

SINDIPETRO CAXIAS | 12/03/2024