Déficit e equacionamento nos planos de previdência privada:
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Perspectivas e desafios da Petros para 2022

O programa semanal da FUP “Seguridade e Cidadania”, transmitido toda a quinta-feira, 10h, no canal do Youtube FUP Brasil, trouxe o tema Perspectivas e desafios da Petros para 2022, com o convidado Norton Almeida, Conselheiro da Petros.
Fundada em 1970, a Fundação Petros de Seguridade Social complementa a renda dos petroleiros aposentados para que esses trabalhadores recebam o equivalente a um funcionário da ativa. Em função disso, foram implementados seis planos para os funcionários da Petrobrás: os Pré-70 Repactuados e Não Repactuados, os PPSP Repactuados e Não Repactuados, o Plano Petros 2 e o Plano Petros 3.

Segundo Norton, o PP2 provavelmente apresentará um déficit, mas ele não entra em equacionamento. Este é o plano que vem sendo mais equilibrado ao longo dos anos, tem pequenos superávits, porém, no segundo semestre de 2021, também teve uma queda na rentabilidade dos investimentos, deixando-a bem aquém da necessidade que ele teria de remunerar.
“No geral, existe uma preocupação para todo o mercado previdenciário, inclusive para a Petros. 2021 foi um ano com a inflação muito alta e os planos precisam ganhar mais do que a inflação e a taxa de juros atuarial somadas, o que ficou em torno dos 15%, e o que vemos são rentabilidades acumuladas longe disso, o que dificulta o equilíbrio dos planos”, explica.
Assista a entrevista completa