Petroleiros da Pbio fazem greve em defesa dos empregos

Os Sindipetros MG, BA e CE/PI, entraram com ação civil pública pedindo que o processo de venda de 100% das ações da Petrobrás Biocombustível fosse anulado ou suspenso em razão da ausência de estudos dos impactos sociais causados aos empregados da subsidiária.
Foi denunciada além da falta de diálogo com a categoria, a ausência de previsões concretas envolvendo o futuro de todos os contratos de trabalho ativos.
Ainda, foi pedido que a Justiça reconheça o direito de os trabalhadores da PBIO serem realocados em vagas dentro do Sistema Petrobrás, tendo em vista que a Petrobrás e outras empresas compõem o conglomerado e devem ser responsáveis por absorverem a massa de trabalhadores, no caso de venda da empresa.
A greve nas usinas de biodíesel de Montes Claros, em Minas Gerais, e de Candeias, na Bahia, segue suspensa durante o processo de mediação com o Tribunal Superior do Trabalho. A decisão foi tomada pelos trabalhadores em assembleias realizadas no início de junho, após a gestão da Petrobrás concordar em participar das negociações.
Iniciada no dia 20 de maio, a greve na Petrobrás Biocombustível pautou não só a questão dos empregos dos trabalhadores que estão sob ameaça, mas também a importância da manutenção dos investimentos da Petrobrás em energia renovável.
Até o fechamento deste boletim, a empresa ainda não havia apresentado nenhuma proposta.