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Política de genocídio instaurada na Petrobrás

Infelizmente, nesta quinta-feira (13), recebemos a notícia do primeiro petroleiro da ativa que veio a óbito, vítima do coronavírus. Marcelo Eduarde era Técnico de Operação da REDUC.
Quantos precisarão morrer para que a gestão tome as devidas medidas de prevenção? Trabalhar é invitável, nem todo petroleiro pode estar em teletrabalho ou ”home office”.
O Brasil não pode parar, isto é um fato. Mas podemos sim aumentar a nossa proteção e mitigar os riscos nos locais de trabalho com o uso de máscaras PFF-2 ou N95, face shield, álcool 70% em todos os espaços, e distanciamento social. O risco de trabalhar em uma refinaria já é iminente sem o coronavírus. Não precisamos de mais este risco.
Mesmo com diversos surtos de COVID na Refinaria, a gestão não distribui máscaras, substituiu a testagem de antígeno, que é o teste com maior confiabilidade, e passou a realizar só os testes IGg e Igm. A Petrobrás coloca a vida de todos em risco diariamente.
A política negligente da empresa em não realizar os protocolos de segurança em relação à pandemia é a mesma política genocida do governo Bolsonaro, que não compra vacinas e finge que o vírus não é letal. Já são mais de 430 mil mortos em todo o Brasil e quase 2500 mortos todos os dias pelo COVID-19.
O Sindicato já denunciou este crime gerencial e não vai descansar até que se hajam testes para todos, máscaras para todos e vacina para todos! Aos familiares e amigos do Eduarde, nossos sentimentos!
Que essa morte não seja em vão e sirva como motivação para o aumento da prevenção dentro da Refinaria. Nenhum petroleiro a menos!

Marcelo Eduarde, Presente!