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Reserva Ambiental em Tinguá – um patrimônio dos petroleiros

Os petroleiros filiados ao Sindipetro Caxias são privilegiados por possuírem uma riqueza sem igual que é a Reserva Ambiental dos Petroleiros. Localizada na Zona de Amortecimento da Reserva Biológica do Tinguá, em Nova Iguaçu, a propriedade conta com aproximadamente 55 hectares.
Esse pedaço da Mata Atlântica ainda esconde uma rica diversidade da fauna e flora fluminense. O diretor do Sindipetro Caxias, Odirlei Vieira, realizou uma pesquisa biológica, onde em 2019 descobriu um ninho de uma espécie de ave ameaçada por perda de habitat. Seu artigo foi publicado este mês na revista anual Cotinga do Neotropical Bird Club.
De acordo com a pesquisa, “a choquinha-cinzenta Myrmotherula unicolor representa um endemismo marcante na Mata Atlântica, é restrita às florestas úmidas e encostas de baixadas (abaixo de 200 m de altitude) ao longo da Serra do Mar, distribuída do Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul. A espécie já foi classificada como Vulnerável, e desde 2004 se encontra na categoria de Quase Ameaçada”.
O trabalho do petroleiro foi reconhecido pelo Museu Nacional, o que mostra a parceria do Sindipetro Caxias com o ICMBio e demais universidades, no incentivo a pesquisa e preservação deste ecossistema é muito importante. “Este reconhecimento do Museu Nacional nos mostra o quanto é importante a nossa área de preservação ambiental. Somos um Sindicato que representa os trabalhadores de uma empresa poluidora do meio ambiente. Temos a certeza de que estamos no caminho certo, e através de lutas e empenho, nós petroleiros de Caxias, ativos e aposentados, iremos neste rumo para salvar o que resta e consequentemente ampliá-la cada vez mais. Me sinto lisonjeado por mais este feito”, celebra o diretor Nivaldo, responsável por acompanhar os trabalhos da Reserva.
Após um longo período de espera e observação, o ninho foi coletado e atualmente encontra-se depositado na coleção de ninhos do Setor de Ornitologia do Museu Nacional, sob os cuidados da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.
Você encontra o estudo completo no botão abaixo: