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Reserva ameaçada

Enquanto a atual política instaurada pelo governo Bolsonaro, nos últimos meses, legalizou quase 400 tipos de agrotóxicos e permitiu o aumento em cerca de 200% os focos de queimadas na amazônia, já somando-se mais de 71 mil focos até a última semana, o Sindipetro Caxias mantém um oásis no meio do caos que encontra-se o país.

Desde 1974 O Sindipetro Caxias é o administrador e proprietário de uma área de mais de 544 mil m², o equivalente a 56,5 hectares dentro da área de proteção da mata atlântica da reserva de Tinguá, no município de Nova Iguaçu. A atual Reserva dos Petroleiros, é uma Área de Proteção Permanente.

Além disso, o Sindipetro Caxias faz parte do conselho da Reserva Federal, com participação ativa na construção de ideias para melhorar e preservar a floresta e a vida dentro dela. A direção do Sindicato tem ajudado o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBIO a se estruturar e assim fortalecer o seu objetivo de fiscalização da reserva.

Visando manter este espaço precioso intacto e seguro, além da manutenção diária realizada pelo Sindipetro Caxias, a direção solicitou aos Federais e Estaduais que intensifiquem a fiscalização desta APP e de seu entorno, visto que áreas florestais e todo seu ecossistema está sendo ameaçado por grupos que querem explorar as terras e as águas dessa região de mata atlântica.