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Transpetro põe em risco a manutenção de suas bases

Desde o começo do ano a Transpetro vêm adotando medidas perigosas para baixar o custo da companhia.

Primeiro foi o enxugamento de contratos de trabalho com a precarização dos terceirizados depois redução das diárias dos trabalhadores próprios, este contrário ao próprio padrão da empresa, e agora a onda é desmobilizar as bases fora do TECAM.

As bases criadas pela Transpetro à época da expansão do gás foi um grande avanço na logística de manutenção bem como na confiabilidade do sistema, sem contar a tranquilidade dos trabalhadores em não ficarem horas no translado para o trabalho.

Em Arapeí, na Ecomp, a empresa pretende acabar com a supervisão e retirar todos os técnicos especializados daquela planta, deslocando-os para a base do Tevol, que fica a dezenas de quilômetros de distância. Antes dessas bases, era precário e muito cansativo, pois até se deslocarem para os locais de trabalho os técnicos viajavam por muito tempo e com todo risco possível no trajeto.

Havia risco eminente de roubo no transporte de ferramentas, dispositivos da empresa bem como pertences pessoais, sem contar os acidentes de trânsito, bem comuns à época. Ocorre que após a lucidez da empresa em expandir as bases isso tudo mudou e os trabalhadores ganharam níveis de excelência em manutenção.

Agora, com essa onda de retrocesso no sistema Petrobrás, os gestores do TECAM, que não conhecem a história e não viveram isso, estão retrocedendo uma evolução de no mínimo 15 anos. Os trabalhadores estão muito preocupados com o seu trabalho e querem que suas condições não cheguem ao nível de terem que escolher onde trabalhar com melhores condições.

“Está uma vergonha a nossa gestão, nossa empresa tá virando uma empresa de fundo de quintal ” disse um trabalhador valiosíssimo após um relato sobre a redução de sua diária de 70 para 40%, o que fez com que tirasse dinheiro do próprio bolso para completar nas despesas.

Há algum tempo atraso Sindipetro Caxias denunciou que o motorista contratado para viajar com os técnicos e engenheiros tinha que escolher entre tomar café ou almoçar na viagem, pois o valor do vale refeição não atendia as duas refeições.

O Sindipetro Caxias orienta aos trabalhadores que denunciem toda movimentação da gestão no sentido da precarização da mão de obra bem como na sobrecarga de trabalho e outros desvios. Não podemos deixar essa gestão entreguista acabar com nossos empregos, pois tudo o que fazem de ruim visa salvar somente os seus.