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29 de janeiro: Dia Nacional da Visibilidade Trans


Leia e compartilhe a Cartilha “Petroleir@s LGBTQIAPN+ existem” e ajude o sindicato a divulgar e combater todo tipo de preconceito e opressão no local de trabalho e na sociedade

Hoje, dia 29 de janeiro, celebramos o Dia da Visibilidade Trans. Há 20 anos esta data nascia fruto da campanha contra a transfobia no país, “Travesti e Respeito” feita por ativistas travestis, transexuais e transgêneros.

Neste dia de revisitar as conquistas e listar os direitos que ainda são negados, leia e compartilhe a Cartilha “Petroleir@s LGBTQIAPN+ existem”. A iniciativa é parte de uma elaboração da Secretaria de Demandas da Base do Sindipetro Caxias para pautar junto aos trabalhadores e trabalhadoras a necessidade do respeito e do combate à LGBTfobia dentro da Petrobrás.

Tristes dados que nos relembram porque a luta contra a transfobia não pode parar:

Segundo dados da RedeTrans, cerca de 82% das mulheres transexuais e travestis abandonam o ensino médio entre os 14 e os 18 anos. Abandonar a escola significa uma maneira de evitar violências (psicólogicas e físicas) vivenciadas no espaço escolar;

De acordo com a ANTRA*, 90% da população de travestis e mulheres transexuais utilizam a prostituição devido à *falta de oportunidades no mercado de trabalho*. Devido à baixa escolaridade, a ausência de apoio estatal e longe do reconhecimento e amparo familiar, a prostituição torna-se uma possibilidade de sobrevivência;

O Brasil está há mais de uma década no topo do trágico ranking de maior número de assassinatos de travestis e transexuais no mundo. Ainda não existe uma lei específica que criminaliza a transfobia e os crimes de ódio contra pessoas LGBTQIAP+;

No caso de travestis e trans, lamentavelmente essas pessoas são as maiores vítimas, pois estão em primeiro lugar nos índices de mortalidade pela violência (verbal, psicológica e física) seguida de assassinato no país;

Violência e discriminação, com situações constantes de risco e violação de direitos são enfrentadas cotidianamente por pessoas trans.

Seja parte desta luta. Respeito é bom e todos merecem!


A Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA) foi idealizada e construída por ativistas transexuais para a promoção do respeito e tornou-se um marco histórico protagonizado pelo movimento na luta por direitos da comunidade trans e da denúncia contra a transfobia.

Sindipetro Caxias | 29/01/2024

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