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5 de outubro: Dia Nacional de Luta Contra a Exposição ao Benzeno

A data foi criada em homenagem ao técnico de operações Roberto Kappra, da Refinaria Presidente Bernardes, em Cubatão, que faleceu em 5 de outubro de 2004, vítima de leucemia mieloide aguda, doença ligada à exposição ao benzeno. Kappra trabalhou 11 anos na refinaria e morreu aos 36 anos, 22 dias após serem detectados os primeiros sintomas da doença.

Na época, a Petrobrás se recusou a reconhecer o nexo causal e a CAT só foi emitida tempos depois. A história de Kappra tornou-se símbolo da luta contra a exposição a essa substância altamente cancerígena.

Diante do governo Bolsonaro, diversos ataques ocorreram, desde o fim da comissões tripartites, incluindo a Comissão Nacional Permanente do Benzeno até o fim do próprio Ministério do Trabalho, o que dificultou a luta pela saúde e segurança no trabalho.

O reconhecimento da exposição laboral é fundamental para, além da garantia da aposentadoria especial, o estabelecimento de um possível futuro nexo causal devido a exposição aos agentes nocivos presentes nas plantas industriais. Mais que isso, evidenciar os riscos favorece a luta por melhores condições de trabalho hoje, com medidas concretas de prevenção à exposição.

O sindicato reafirma o compromisso de estar ao lado dos trabalhadores e trabalhadores promovendo estas ações e garantir o direito de todos e todas da refinaria ao reconhecimento da exposição a esse agente e a um trabalho digno e seguro.

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