No início da pandemia, a gerência da REDUC implantou de modo unilateral o turno de 12h com 5 grupos, sem nenhum acordo com o sindicato.
A gerência prometeu pagar as Horas Extras que poderiam envolver mais 4 horas, como prorrogação de jornada ou 12 hora, ambas devido a falta de efetivo. Estas horas, segundo os gerentes, não iriam para o Banco de Horas e seriam pagas integralmente, sem limitação.
O sindicato já tinha consultado os trabalhadores de turno nas setoriais sobre HE, onde decidiu-se que o máximo seria mais 2 horas trabalhadas, conforme CLT.
Ocorre que a empresa implantou o turno de 12 horas, ampliando a jornada em 4 horas, que daria 16 horas, ou ainda até 12 horas nas folgas.
Esta situação de jornadas de 16 horas é uma afronta a saúde e segurança dos trabalhadores.
Jurídico na luta
Diante disto, a assessoria jurídica do sindicato ingressou com uma ação, não para impedir o turno de 12 horas, mas para coibir a jornada de 16h e o chamamento nas folgas, preservando o descanso após a jornada exaustivas.
Não ganhamos a tutela, porém a ação ainda não foi julgada no seu mérito.
Até agora nenhum trabalhador de turno enviou para o WhatsApp do jurídico (21)99439-2680 uma reclamação de que não quer realizar as Horas Extras e preservar a saúde e segurança.
Cara-de-paus
Nesta semana, os gerentes da Petrobrás anunciaram que não irão pagar nenhuma Hora Extra, seus reflexos e nem feriado de turno. Todas as horas irão para o banco e nada será pago.
Os trabalhadores levaram um balão dos gerentes. O sindicato recebeu várias reclamações sobre este tema, pois acreditaram nos seus supervisores e gerentes.
De que lado você está?
Está na hora do trabalhador tomar posição, se vai continuar apoiando a gestão Castelo Branco ou se posicionar contra.
Não adianta reclamar que a empresa não pagou as Horas Extras e que agora o sindicato tem que dar um jeito, porque os gerentes deram balão.
O sindicato já tem a ação para impedir a HE no turno, mas os trabalhadores precisam se unir para dar fim a isto.
A gestão continuará pregando que o trabalhador faça dobras de turno e jornadas nas folgas, mas sem receber.