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Sindipetro Caxias recepciona novos trabalhadores na REDUC, TECAM e UTE

A chegada dos novos é um passo importante na luta por recomposição do quadro nas unidades. Mas, infelizmente, pela realização do concurso em polo nacional, as questões de saúde mental e financeira dos recém chegados seguem sendo um problema

Nas últimas semanas, REDUC, UTE e TECAM receberam dezenas de novos trabalhadoras e trabalhadores. Esta é uma grande conquista e traz esperança para nós que testemunhamos um processo de desmantelamento e temos sofrido com a precarização das condições de trabalho. Conseguimos apresentá-los a história do movimento sindical e a importância das unidades, em especial da refinaria na economia nacional.

O Sindipetro Caxias tem pautado incessantemente a necessidade da recomposição do efetivo e seguiremos lutando para que este seja apenas o início da recuperação do nosso quadro técnico que ainda sofre com um grande déficit. Na REDUC, o RH prometeu que a empresa realizará uma nova convocação do concurso. A previsão de chegada de novas/os profissionais na refinaria está para o início de 2025.

O concurso da Petrobrás foi realizado em caráter nacional no intuito de solucionar a diáspora de transferidos/as pelo processo dramático de privatização implementado pela gestão bolsonarista. Pela falta de cuidado na gestão e alocação de pessoal no momento da admissão destas/es profissionais, muitas pessoas recém-chegadas na REDUC são de outros estados ou regiões, como Espírito Santo e Bahia. Consequentemente, este concurso não resolveu por completo o fenômeno diaspórico que o motivou, obrigando estas pessoas a se distanciarem de suas vidas e residirem em uma região metropolitana cujo custo de vida é extremamente caro. Como o Rio de Janeiro.

Pior, elas estão ingressando com nível salarial inferior à época do PCAC e sem adicional de transferência ou a periculosidade efetiva. Na prática, o salário líquido disponibilizado pela Cia, após Petros, AMS e outros custos fixos, não viabiliza a manutenção destas pessoas na região metropolitana do Rio de Janeiro.

O Sindicato cobrou apoio da empresa e do Serviço Social para os casos mais sensíveis. Nosso objetivo é evitar que situações de adoecimento e desamparo aconteçam, ou a perda estas/es novas/os trabalhadoras/es que chegam para dar fôlego à nossa luta pela reconstrução de uma Petrobrás forte e a serviço do povo.

O Sindicato já está atuando para melhorar a situação dos novos empregados. Chamamos as/os novas/os empregados para procurarem o Sindicato, sindicalizarem-se e trazerem suas questões. Assim, juntos e juntas conseguirmos solucionar estes problemas.

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