Os petroleiros das bases da FUP aderiram em massa à greve geral convocada pelas centrais sindicais do dia 14. Unidades do Sistema Petrobrás em 12 estados do país tiveram mobilizações, cortes de turno nas áreas operacionais e grande participação dos trabalhadores do regime administrativo.
Na REDUC, a greve começou com a entrada dos petroleiros do turno às 15h do dia 13, que ficaram retidos na fábrica sem corte de rendição até as 23h do dia 14. Como orientado pelo sindicato, os trabalhadores ficaram em casa e as vans chegavam vazias no Arco da REDUC.
A direção do Sindipetro Caxias parabeniza todos os petroleiros e petroleiras que entenderam a importância deste dia e que a luta é uma só.
Contra o desmonte da Previdência, da Petrobrás e do Brasil
Além de impedir o fim da Previdência Pública, a categoria petroleira se mobilizou contra a privatização do Sistema Petrobrás, em defesa da soberania nacional e por políticas públicas que levem à retomada da atividade econômica, gerando empregos, com trabalho decente e renda digna.
O presidente da Petrobrás, Castello Branco, sob o comando do governo Bolsonaro, colocou à venda refinarias, fábricas de fertilizantes, dutos, campos de petróleo e várias das subsidiárias, cuja privatização foi liberada pelo STF, sem necessidade de licitação e tampouco autorização do Congresso Nacional.
Os direitos dos trabalhadores também estão sob ameaça, com a proposta da Petrobrás de desmonte do Acordo Coletivo, reajuste zero e ataques à liberdade sindical. Os petroleiros rejeitaram o pacote de maldades e reagiram às mentiras e às ameaças dos gestores, com participação massiva nas assembleias. A resposta foi dada nesta sexta, com adesão total à greve geral.