Na última semana, os petroleiros e petroleiras das bases do Sindipetro Caxias, aprovaram por unanimidade o indicativo de rejeição à contraproposta da Petrobrás e da Transpetro de acordo coletivo para regramento da PLR. A categoria confiou no indicativo do sindicato e da federação e, apesar da participação abaixo do esperado, o comparecimento dos petroleiros e petroleiras nas assembleias têm sido importante para pressionar a empresa a avançar rumo a critérios mais justos de pagamento da PLR. Por isso o Sindipetro Caxias reforça desde já o chamado para a próxima rodada de assembleias, que por depender do avançar das negociações ainda não tem data mas deve acontecer em breve.
A FUP e os sindicatos defendem o estabelecimento de um piso para a PLR, a extensão do prazo de vigência do acordo nos mesmos moldes do ACT, por dois anos (a empresa quer para apenas um ano) e o fim do privilégio dos acionistas (que receberiam mesmo sem lucro enquanto os trabalhadores continuariam vinculados ao lucro líquido).
As representações sindicais também cobram que o regramento atenda a todos os trabalhadores, independentemente da função que ocupem e da empresa em que atuem no Sistema. Além disso, os indicadores têm que refletir todas as áreas da empresa, pois os resultados são construídos coletivamente pelos petroleiros e petroleiras. Outro ponto que a FUP reforça é o de que não pode haver redução de PLR por perseguições políticas.