Na próxima semana terá início no portal da Petros a migração para o novo Plano de Previdência da Fundação, o PP-3.
Como já foi explicado pela Federação Única dos Petroleiros durante o processo de criação do plano, desde 2018. Este é um Plano de Contribuição Definido, onde o participante está sozinho, sujeito aos rumores do mercado. Além de não contar com a participação da colaboradora em casos de déficit. O PP-2 hoje é o plano mais indicado para quem deseja aderir a um plano de previdência privado.
Desta forma, a direção do Sindipetro Caxias não indica aos petroleiros que migrem para este plano.
O diretor da FUP, Paulo Cesar, comentou sobre os riscos dessa migração no último programa (25/02) “Seguridade e Cidadania” que é transmitido ao vivo toda quinta feira pelo canal da FUP no YouTube. Assista clicando aqui.
Principais riscos da migração para o PP-3
– Os beneficios iniciais líquidos das contribuições e do imposto de renda, com pouquíssimas exceções, serão menores no PP3 do que nos PPSPs;
– Os benefícios do PP-3, pagos por Prazo Indeterminado e por Percentual do Saldo de Contas tendem a ser vitalícios, porém não garantem a manutenção do poder de compra;
– Esses benefícios são recalculados anualmente com base no saldo de contas individual remanescente e tendem a ter seu valor reduzido com o passar do tempo;
– Benefícios do PP-3 pagos por Prazo Determinado são os mais perigosos, pois ao fim do prazo escolhido não restará qualquer compromisso do Plano com o participante e seus beneficiários;
– Em caso de rentabilidades insuficientes e/ou redução da taxa de juros real e/ou alteração na tábua de mortalidade do PP3, o benefício será reduzido;
– Quando for feito o recálculo anual não haverá qualquer contrapartida da patrocinadora para minimizar o prejuízo do participante e do assistido;
– O participante e o assistido que migrarem para o PP-3 com o pensamento de que terão autonomia para decidir o que fazer com seus recursos podem se decepcionar.