O Sindipetro Caxias enviou ofício à empresa denunciando a falta de equipamentos de proteção individual (EPIs) e uniformes na REDUC, situação que, segundo o sindicato, compromete diretamente a segurança dos trabalhadores e o cumprimento das normas regulamentadoras. O problema, que se arrasta há pelo menos três meses, tem afetado diferentes setores da refinaria.
De acordo com relatos recebidos pelo sindicato, há escassez de calças do uniforme de trabalho nos tamanhos entre 40 e 60, além de macacões, luvas, botas e outros equipamentos essenciais. Entre os itens em falta estão também uniformes femininos, protetores tipo concha para capacetes, lanternas para atividades noturnas e roupas de lavanderia que deixaram de ser entregues regularmente em unidades como o HDT. Soma-se a isto, a ausência de macacões, a não ser para brigadistas.
A situação se agrava com a ausência de atendimento para retirada de EPIs durante o turno da noite e nos fins de semana, o que impede a reposição imediata de materiais danificados. O sindicato também relata que os armários destinados ao armazenamento dos equipamentos estão cada vez menores, dificultando o acondicionamento e o uso seguro dos itens.
O Sindipetro destaca que a falta de EPIs e uniformes configura descumprimento das normas de segurança previstas na CLT, nas NRs 6 e 24 e no próprio acordo coletivo da categoria. Tais normas obrigam a empresa a fornecer gratuitamente equipamentos adequados, garantir sua manutenção e assegurar condições de higiene e segurança.
Diante desse quadro, o sindicato cobra a reposição imediata de todos os itens em falta, a revisão do sistema de suprimentos, a ampliação do atendimento para retirada de EPIs em todos os turnos, a melhoria dos armários e a normalização do serviço de lavanderia. Para o Sindipetro Caxias, a regularização dessas pendências é uma obrigação legal da empresa e uma medida urgente para proteger a integridade física dos trabalhadores da REDUC.