Não vote em nada, isto é uma armadilha

A gerência está disponibilizando aos trabalhadores 3 tipos de tabela de Turno, denominada A, B e C. Todas feitas pelos gerentes a fim de não ter a 4ª jornada e nem folga inferior a 35 horas. O Sindicato não concorda com o método, pois quem organiza a categoria é o Sindicato, como foi em 1992 quando conquistamos a nossa tabela.

Os trabalhadores do turno até 1988, trabalhavam com 4 grupos em regime de 8 horas, sendo a relação 3×1 (três dias trabalhados com um dia de folga) conforme a lei 5811/72. Com a promulgação da Constituição Federal de 1988, veio o turno de 6 horas. O Sindicato não negociou a continuidade de turno de 8 horas, então a empresa teve que criar o turno de 6 horas e implantar a Quinta Turma. Mas ainda assim, este regime era ruim, pois só rodava bem com a sexta turma, que não veio.

Então, em 1992, a direção do Sindipetro Caxias organiza um plebiscito para discutir uma nova tabela de turno. Foram colocadas para a categoria 12 opções de tabelas, que foram votadas e uma foi aprovada pelos trabalhadores e é aplicada até os dias de hoje. Agora, passam a ter 5 grupos de 8 horas, com a relação 3×2 conquistada por ACT.

Foi a nossa luta que conquistou a Quinta Turma, as folgas e o intervalo mínimo de 11 horas intrajornadas. Nossa luta é manter o que já conquistamos, por isso não participe de nenhuma campanha da Petrobrás.

Nós já temos Tabela. Clique aqui e leia na integra.

Entenda porquê querem trocar as tabelas do Regime de Turno Ininterrupto de Revezamento

Os gerentes da Petrobrás fizeram reuniões com os trabalhadores das Refinarias, para anunciar que a atual tabela de turno não atende a legislação e está criando um passivo trabalhista calculado pelo jurídico em torno de R$ 5 bilhões.

Este passivo decorre do fato de haver na tabela sequências de 4 dias e ter folga de 24 horas sem a soma de 11 horas, referente ao intervalo mínimo.

Foi falado, também, que não haverá indenização do passivo, que o Sindicato não participará das negociações e que haverão 3 tabelas onde os trabalhadores poderão escolher, sendo a mais votada, a implantada.